Era uma vez um inseto
Que vivia na esperança
De ter um dia um teto
D´um mundo sem matança
De verde coloração
Parecido ao gafanhoto
Estridulando na canção
Com um ar absorto
Este planeta redondo
Cheia de gente quadrada
Fazem da terra biombo
Dividem-se p´ra nada
Onde está a esperança?
Sem voar e a saltar
Se sem dois não dança
Uma esperança sem par.
Paulo D. de Sousa